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Dean

Sob mira do furacão, brasileiros se preparam para ir para abrigos em Cancún

Os brasileiros que estão em Cancún, um dos pontos turísticos mais visitados do México, estão se preparando para a chegada do furacão "Dean", que já matou nove pessoas na região do Caribe.

Segundo o músico César Kiles, que está hospedado com sua mulher no Hotel Oasis, os turistas receberam orientação para se dirigirem para o abrigo subterrâneo do hotel caso o furacão passe pela região.

"Soubemos do furacão anteontem, pela televisão. O hotel passou um informe avisando que talvez a gente tenha de ir para um abrigo que fica aqui embaixo", disse Kiles, em entrevista por telefone ao G1.

Ele está em Cancún para passar a lua-de-mel com sua mulher, Aline, e disse que ainda não viu muitos indícios do furacão "Dean".

"Por enquanto, o tempo está bom. Só o mar que está um pouco agitado, tem um pouco mais de onda", contou.

César disse que ficará em Cancún até o próximo sábado e não está preocupado com a possibilidade de o furacão estragar sua viagem.

"Não estou preocupado, não. Temos esperança de que tudo vai dar certo. O pessoal aqui está acostumado com furacões, então eles devem tirar isso de letra", concluiu o músico.

Ilhas CaymansO furacão "Dean" também está provocando transtornos para os brasileiros que vivem na Ilhas Caymans, que ficam entre a Jamaica e Cuba.

Segundo o brasileiro Thiago Brandão da Cunha, há muita chuva e vento, e o governo decretou toque de recolher desde as 10h da manhã de domingo (19).

"É muito vento, chuva e algumas partes da cidade já estão alagadas. A orientação que recebemos é para ficar em casa ou procurar os abrigos públicos", disse o brasileiro, em entrevista por telefone ao G1. Ele mora há quatro anos na Grand Cayman (uma das ilhas do arquipélago) e já sentiu na pele as conseqüências de um grande furacão.

"Em 2004, o (furacão) Ivan passou por aqui e foi assustador. A sensação é que você vai morrer. Naquela ocasião, o telhado da minha casa voou e ficamos numa parte pequena da sala onde sobrou um pouco do teto. Perdi roupas, equipamentos eletrônicos... é uma destruição total, é absurdo", contou Thiago, que é o técnico da seleção feminina de futebol local.

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