Confira os países que enfrentaram contestações de resultados de eleições presidenciais.
México
O candidato de esquerda na eleição à Presidência do México, Andrés López Obrador, pediu a impugnação do pleito na Justiça alegando "irregularidades". Obrador quer que todos os votos sejam recontados. O Tribunal Eleitoral do Poder Judiciário da Federação terá até 31 de agosto para se pronunciar sobre a impugnação e apontar o presidente eleito. A posse do novo presidente mexicano será em 1.º de dezembro, com seis anos de mandato.
Itália
Nas eleições legislativas ocorridas nos dias 9 e 10 de abril, o primeiro-ministro e candidato pela coalizão de centro-direita, Silvio Berlusconi, acusou fraudes no processo eleitoral. Segundo ele, se houvesse a recontagem dos votos irregulares poderia haver alterações no resultado final do pleito.
A checagem da transmissão de dados e das cédulas eleitorais foi feita, e a vitória de Romano Prodi foi confirmada pela Suprema Corte italiana.
Haiti
Denúncias de fraudes e de imagens do canal de tevê Telmax que mostravam milhares de votos encontrados no meio do lixo levaram o governo interino do Haiti a exigir a revisão dos resultados do pleito presidencial, realizado em 7 de fevereiro. Dos 2,2 milhões de votos, cerca de 125 mil foram invalidados por irregularidades, aumentando a suspeita de fraude.
Ucrânia
Depois de um longo período de pressão, do grupo que apoiava ex-premier Viktor Yanukovych, pela realização de um novo pleito, somente no fim de janeiro de 2005 a Suprema Corte da Ucrânia confirmou a vitória de Viktor Yuschenko na eleição presidencial, realizada em 26 de dezembro de 2004. A oposição acusou fraude na votação que teria favorecido Yuschenko.
A imprensa ucraniana divulgou que Yuschenko teve vantagem de 8 pontos porcentuais sobre Yanukovych.
Estados Unidos
Uma longa batalha judicial pela recontagem de votos duvidosos no Estado da Flórida marcaram as eleições presidenciais nos EUA, realizadas em 7 de novembro de 2000. George W. Bush somente tomou posse dois meses após o pleito, como o 43° presidente dos EUA.