O Conselho Eleitoral Provisório do Haiti deve divulgar nesta terça-feira os resultados da sua turbulenta eleição geral de 28 de novembro, marcada por acusações de fraude, protestos e incidentes de violência.

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Havia 18 candidatos a presidente, mas analistas dizem que na prática a disputa se resume a três deles: a ex-primeira-dama Mirlande Manigat, o popular músico Michel Martelly e o tecnocrata Jude Celestin, candidato do presidente René Préval.

A previsão é que nenhum candidato obtenha maioria absoluta, e que haja um segundo turno em 16 de janeiro.

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Citando resultados extraoficiais, a imprensa caribenha diz que Martelly e Manigat devem ir para o segundo turno.

A comunidade internacional esperava que o pleito - realizado em meio a uma epidemia de cólera, e menos de um ano depois do devastador terremoto de 12 de janeiro - resultasse em um governo estável e legítimo, que permitisse a recuperação do país, o mais pobre das Américas.

No entanto, mais de metade dos candidatos denunciou fraude eleitoral, e houve protestos nas ruas, causando preocupação às forças de paz da ONU e aos observadores estrangeiros.

A Minustah, missão de paz internacional com mais de 12 mil militares e policiais, pediu aos candidatos e aos seus seguidores que mantenham a calma, respeitem a lei e evitem a violência.

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