O número de mortos pelas enchentes nas Filipinas subiu para 140. Grupos encarregados continuam resgatando cadáveres em rios e milhares de pessoas permanecem sem receber alimentos nem serviços básicos. O governo filipino solicitou ajuda internacional.
O secretário da Defesa, Gilbert Teodoro, disse que a ajuda de outras nações será importante para que o governo local possa continuar com os trabalhos de resgate. Segundo ele, os meteorologistas do governo monitoram uma zona de baixa pressão, no Oceano Pacífico, que poderia se converter em uma tormenta e atingir o país nesta semana.
Teodoro afirmou que o número de mortos chegou a 140, mas as autoridades suspeitam que haja mais vítimas à medida que os socorristas entrem em povoados obstruídos por carros arrastados pela água e pelos escombros
Ketsana
A tormenta tropical Ketsana chegou ao país no fim de semana e deixou mais 32 pessoas desaparecidas. As autoridades tentam verificar outras possíveis mortes, como as ocorridas em cidades próximas de Manila e na vizinha província de Rizas, onde supostamente houve 99 mortos, disse Teodoro.
Dezenas de milhares de pessoas limpavam suas casas e ruas após a passagem da tormenta. Na cidade de Marikina, perto da capital, havia um sofá suspenso entre os fios elétricos, em uma mostra da violência das águas. O governo declarou "estado de calamidade" na zona metropolitana de Manila e em 25 províncias afetadas pelas chuvas. Com isso, as autoridades locais terão acesso a fundos emergenciais para ajuda e resgate.
Mais de 450 pessoas ficaram feridas na passagem da tormenta. Já 115 mil tiveram que buscar abrigo em igrejas, escolas e outros edifícios, segundo as autoridades. O Exército, a polícia e voluntários já resgataram mais de 7.900 pessoas até agora.
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