No aeroporto Juscelino Kubitschek, funcionária da Gol, usando máscara de proteção preventiva contra gripe suína, acompanha o menino Luca, que veio sozinho de Belo Horizonte| Foto: Abr

Alerta

O Ministério da Saúde não recomenda que a população tome medicamentos por conta própria. A automedicação pode mascarar ou atenuar sintomas, além de provocar resistência ao medicamento específico para influenza.

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Epidemia no México está declinando, diz secretário

O secretário de Saúde do México, Jose Angel Cordova, afirmou que a epidemia provocada pelo vírus A (H1N1) - que vem sendo chamada de gripe suína - está em uma fase declinante, a despeito da propagação para a Europa e América Latina, com pelo menos cinco países registrando novos casos neste domingo (3).

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O Ministério da Saúde emitiu nota na tarde deste domingo (3) informando que acompanha 15 pacientes suspeitos de Influenza A (H1N1), a antes chamada gripe suína. No sábado (2), a Saúde disse que acompanhava 14 casos. Não há casos confirmados no Brasil.

Para o Ministério da Saúde, cinco estados e Brasília têm casos suspeitos: São Paulo (com seis), Rio de Janeiro (três), Minas Gerais (três), Mato Grosso do Sul (um), Espírito Santo (um) e Distrito Federal (um). Além desses, 44 casos estão em monitoramento em 17 estados e 43 foram descartados, segundo o Ministério da Saúde.

O governo federal diz que só no Paraná são três casos monitorados e que quatro foram descartados. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informa, no entanto, que neste domingo continua acompanhando quatro casos suspeitos de gripe suína no Paraná. Três deles foram notificados na regional do órgão em Curitiba, que abrange 29 municípios da região, enquanto o quarto é procedente da regional de Cascavel, que engloba 25 cidades do Oeste do estado. Apenas dois pacientes estariam sendo monitorados por apresentarem os sintomas da doença, embora não sejam considerados casos suspeitos.Os números estão inalterados desde sexta-feira (1º).

A discrepância nos dados seria em razão de uma demora no trâmite para o envio de dados ao Ministério da Saúde, de acordo com a assessoria de imprensa da Sesa.

Mudança no critério

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O Gabinete Permanente de Emergências do Ministério da Saúde mudou as definições para casos suspeitos. Passaram a ser consideradas suspeitas de ter a doença pessoas provenientes de qualquer área dos países com confirmação de casos e que apresentem os sintomas da Influenza A (H1N1) ou que tenham tido contato próximo com pessoas infectadas.

Até sexta-feira (1º), eram enquadradas nessa categoria pessoas que vinham apenas de áreas afetadas dentro desses países.