Subiu para 17 o total de mortos por dois ataques com mísseis, hoje, no Paquistão. As primeiras informações indicam que as vítimas eram supostos rebeldes e que os mísseis teriam sido disparados por forças dos Estados Unidos, segundo funcionários do setor de segurança paquistanês. O ataque ocorreu no Waziristão do Norte, região perto da fronteira afegã.

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"Cinco aviões não tripulados dos EUA dispararam pelo menos sete mísseis, atingindo várias casas na área de Ambarshaga, no Waziristão do Norte, e matando mais de 10 militantes", afirmou inicialmente um alto funcionário do setor de segurança. Outro funcionário havia confirmado o ataque e disse que o número de vítimas pode aumentar.

Os EUA realizaram mais de 40 ataques com mísseis neste ano, matando dezenas de supostos militantes da Al-Qaeda e do Taleban. Esse tipo de ações enfurece os cidadãos paquistaneses. Segundo eles, essas ofensivas causam muitas mortes de civis.

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O governo do Paquistão também costuma condenar esses ataques como violações de sua soberania. No entanto, se acredita que, secretamente, auxilie a campanha norte-americana.

Washington raramente reconhece esse tipo de ataque. Quando funcionários norte-americanos confirmaram essas iniciativas, em geral argumentavam que esta tem sido uma arma crucial para matar vários militantes da Al-Qaeda, bem como o então líder do Taleban no país, Baitullah Mehsud.