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A morte de seis pessoas nesta segunda-feira em dois bombardeios aéreos elevou para 184 o número de palestinos mortos após sete dias de ofensiva de Israel, que também já deixou 1.300 feridos.
O porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, Ashraf al-Qedra, afirmou que três palestinos morreram, entre eles uma menina de quatro anos, em um ataque aéreo israelense contra uma casa na cidade de Rafah.
Além disso, dois jovens palestinos morreram pelo impacto de um míssil disparado sobre Khan Yunes e outro em um ataque similar no centro da Faixa de Gaza.
Por sua parte, um porta-voz militar israelense disse que desde esta manhã as milícias lançaram 75 foguetes, dos quais 55 caíram em áreas desabitadas e pelo menos 12 foram interceptados pelo sistema "Cúpula de Ferro", enquanto o resto impactou em território de Gaza.
No entanto, estes números teriam aumentado com novos disparos esta noite contra várias povoações divisórias à Faixa, que causaram ferimentos de moderados a graves em dois menores de 11 e 13 anos perto de Be'er Sheva, considerada a capital do sul de Israel.
Desde que começou a operação, Israel recebeu o impacto de mais de 800 projéteis e outros 87 foram derrubados em voo.
Durante a jornada de hoje, principalmente de madrugada, Israel também atacou duramente o norte da Faixa e outras posições islamitas.
Milhares de civis abandonam suas casas no norte da Faixa para dirigir-se a áreas mais seguras no sul ou a centros da ONU e outras organizações internacionais.
O Ministério do Interior em Gaza pediu nesta manhã aos residentes do norte da Faixa que permanecessem em seus lares e bairros e não abandonassem a zona, depois que Israel advertiu que intensificaria sua ofensiva.
Este departamento assegurou em uma nota que 256 casas foram destruídas por Israel no transcurso da operação.