Subiu para 196 o número de corpos encontrados em valas clandestinas no estado de Durango, no norte do México, após militares terem exumado mais oito corpos, segundo informaram nesta quinta autoridades locais. Sete dos oito cadáveres são de homens e um é de mulher.
A primeira vala clandestina em Durango foi localizada em 11 de abril por agentes da Polícia Federal e até o momento, dos 196 corpos, só foi identificado o de um homem de 31 anos. O caso supera os 183 corpos encontrados em outras valas clandestinas no Estado de Tamaulipas, também no norte mexicano, onde as autoridades detiveram 74 suspeitos pelos homicídios, atribuídos ao cartel do narcotráfico Los Zetas.
Já no caso de Durango, as autoridades ainda não indicaram nenhum possível responsável pelas matanças, embora tenham quase certeza de que o crime organizado está por trás das mortes. O secretário-geral do governo estadual, Héctor Vela, disse que algumas das vítimas poderiam ser bandidos de quadrilhas rivais, embora também é possível que fossem policiais desaparecidos e também cidadãos sequestrados. As autoridades afirmaram que alguns dos corpos eram de pessoas falecidas há quase quatro anos mas outros são de pessoas que morreram bem depois, a não mais que três meses.
Em Durango, ocorreram vários confrontos entre os cartéis do narcotráfico Los Zetas e Sinaloa. Já no caso de Tamaulipas, a Procuradoria Geral da República Mexicana informou que foi identificada a sexta das 183 vítimas, que é um imigrante da Guatemala. Os nomes e identidades das vítimas não foram revelados.
A violência atribuída ao crime organizado deixou em todo o México mais de 34,6 mil mortos desde dezembro de 2006, quando o presidente Felipe Calderón iniciou a ofensiva contra os cartéis do narcotráfico.
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