Sobe para 25 o número de casos suspeitos da gripe A H1N1 no Brasil

O número de pacientes suspeitos de Influenza A H1N1, a antes chamada gripe suína, subiu para 25 no Brasil, informou o Ministério da Saúde, em nota divulgada no início da tarde desta segunda-feira (4). De acordo com o Ministério da Saúde, o estado de São Paulo é o líder com 10 casos, seguido por Minas Gerais (4), Rio de Janeiro (3), Distrito Federal (2), Tocantins (2) e Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina com um caso cada.

Além disso, 36 casos estão em monitoramento em 19 estados e 60 já foram descartados. De acordo com o Ministério, no Paraná, uma pessoa está em monitoramento e sete foram consideradas sem a doença. Os números referem-se a informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde até 9h30 desta segunda-feira. Durante esta tarde, a Secretaria de Saúde do Estado do Paraná (Sesa) iria divulgar dados atualizados de casos no Paraná.

O último boletim, divulgado no domingo (3), apontava que o Ministério acompanhava 15 casos de Influenza A (H1N1) no País. Já no Paraná, a Sesa havia informado que acompanhava quatro casos suspeitos de gripe suína no Estado. Três deles foram notificados na regional do órgão em Curitiba, que abrange 29 municípios da região, enquanto o quarto é procedente da regional de Cascavel, que engloba 25 cidades do Oeste do estado. Apenas dois pacientes estariam sendo monitorados por apresentarem os sintomas da doença, embora não sejam considerados casos suspeitos.Os números estão inalterados desde sexta-feira (1º).

A discrepância nos dados seria em razão de uma demora no trâmite para o envio de dados ao Ministério da Saúde, de acordo com a assessoria de imprensa da Sesa.

Mudança no critério

O Gabinete Permanente de Emergências do Ministério da Saúde mudou as definições para casos suspeitos. Passaram a ser consideradas suspeitas de ter a doença pessoas provenientes de qualquer área dos países com confirmação de casos e que apresentem os sintomas da Influenza A H1N1 ou que tenham tido contato próximo com pessoas infectadas.

Até sexta-feira (1º), eram enquadradas nessa categoria pessoas que vinham apenas de áreas afetadas dentro desses países.