O número de mortos durante os últimos quatro dias no Egito, palco de protestos e distúrbios entre a polícia e manifestantes, aumentou para 32, informou nesta quarta-feira à Agência Efe o porta-voz do Ministério da Saúde local, Mohamed al Sherbini.
Ele indicou que as novas vítimas foram registradas no Cairo, onde pelo menos 30 manifestantes morreram desde sábado passado nos choques contra policiais na Praça Tahrir e nas imediações do Ministério do Interior. Também houve um morto em Ismailia e outro em Alexandria.
Os enfrentamentos continuaram na última noite nas ruas próximas ao Ministério do Interior. Nesta manhã, os policiais seguem jogando gás lacrimogêneo contra os participantes do protesto, que lançam pedras em resposta, conforme constata a Agência Efe.
Enquanto isso, milhares de pessoas prosseguem a concentração na Praça Tahrir, apesar das concessões anunciadas nesta terça-feira pelo chefe da Junta Militar, marechal Mohammed Hussein Tantawi, como a realização de um referendo sobre a continuidade das Forças Armadas no poder.
Em comunicado, o Movimento Jovens do 6 de Abril, um dos instigadores da revolução que derrubou o regime de Hosni Mubarak em fevereiro, anunciou nesta terça-feira à noite que manterá os protestos na Tahrir e em várias províncias até que não seja cumprida uma série de pedidos.
Entre essas reivindicações está o anúncio de uma data para as eleições presidenciais antes de abril de 2012, a transferência imediata do poder a uma autoridade de civil, o estabelecimento de um "governo de salvação" que represente todas as forças políticas e a investigação dos incidentes na Tahrir.
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