Militantes islâmicos mataram a tiros pelo menos 35 hindus em duas pequenas vilas na Caxemira nesta segunda-feira, informaram autoridades.
O massacre, um dos maiores dos últimos meses, ocorreu dias antes de o primeiro-minitro indiano, Manmohan Singh, ter conversações com separatistas da Caxemira em Nova Déli e depois viajar à violenta região para uma conferência com líderes da Caxemira.
Os militantes atacaram a remota vila montanhosa hindu no distrito de Doda, cerca de 170 quilômetros a nordeste de Jammu, capital de inverno da Caxemira, no início da manhã, afirmou a polícia.
Nenhum grupo militante assumiu a autoria do ataque.
"Eles (os moradores da vila) foram obrigados a se reunirem do lado de fora da casa do chefe da vila e depois foram mortos pelos militantes", disse Gulzar Ahmed Qureshi, autoridade de Doda à Reuters.
"Sim, eles são todos hindus", acrescentou ele. "Este é um incidente infeliz quando as coisas pareciam estar caminhando para dias de paz."
O primeiro-ministro Singh condenou o ataque e afirmou que "o povo da Caxemira têm rejeitado e recusado terroristas repetidamente".
A violência de milícias tem crescido na Caxemira nas últimas semanas com a chegada do verão, quando a neve derrete nas passagens de regiões montanhosas, permitindo deslocação mais rápida de militantes entre as duas zonas da Caxemira dividida entre os rivais nucleares Índia e Paquistão, mas requerida em sua totalidade por ambos os países.