Uma estudante ferida por um atirador em uma escola da Pensilvânia, nos Estados Unidos, morreu na tarde desta segunda-feira (2), informa a agência France Presse. Assim, sobe para quatro o número de vítimas deste episódio, o terceiro no país em apenas uma semana.
Um motorista de caminhão entrou armado na escola Wolf Rock com uma pistola e uma espingarda. Ele dispensou os alunos homens, mas ficou com as meninas sob a mira de suas armas.
Três estudantes foram executadas com tiros na cabeça, depois de terem as mãos e os pés amarrados, disse a polícia da Pensilvânia. Uma outra morreu duas horas depois devido aos ferimentos. Há sete alunos feridos, alguns em estado grave, em hospitais da região.
A escola Wolf Rock respeita a filosofia amish, linha religiosa e comportamental seguida por cristãos norte-americanos e canadenses. Leia aqui como vivem os amish norte-americanos.
O atirador, identificado como Charles Carl Robert, de 32 anos, invadiu a escola, amarrou as garotas e permitiu que os garotos saíssem. Um professor conseguiu sair da escola e ligou para a polícia dizendo que um homem havia invadido a escola e feito reféns.
A polícia cercou o local e tentou se comunicar com o homem. Robert, então, ligou para a central e disse para a polícia sair do local ou ele começaria a atirar. A políca tentou negociar, mas ele disparou vários tiros.
Foi neste momento que a polícia invadiu a escola e encontrou estudantes feridas e três garotas com idades entre 6 e 13 anos já mortas, além do próprio atirador, que se suicidou.
Segundo a polícia, Robert ligou para a mulher se despedindo e dizendo que havia deixado uma carta explicando as razões do ataque, mas a polícia não revelou o conteúdo da mensagem.
Segundo a polícia, a motivação de Robert está relacionada com um incidente ocorrido há 20 anos. Seria uma vingança dele. Mas as autoridades não esclareceram qual foi o incidente.
Robert não era procurado e a polícia suspeita que ele queria abusar das garotas. Interrogada pela polícia, a mulher de Robert disse que, apesar da mensagem do marido, achava que tudo estava bem.
Violência em escolas dos EUA
Também nesta segunda-feira a polícia de Las Vegas fechou duas escolas depois de receber informações de que haveria um homem armado nas proximidades. Autoridades afirmam que ele estaria escondido nos arredores do colégio com um rifle AK-47, o mesmo utilizado por grupos guerrilheiros no Oriente Médio.
A polícia determinou o fechamento da escola primária Elizonda e do colégio Mohave, ambos localizados no subúrbio norte de Las Vegas.
Na última semana aconteceram outros dois incidentes violentos em escolas nos Estados Unidos. No dia 27 de setembro, um homem entrou no colégio "Platte Canyon", em Bailey, no estado do Colorado, e tomou como refém seis estudantes mulheres. Uma delas morreu baleada depois que a polícia invadiu o local. O seqüestrador suicidou-se com um tiro na cabeça.
O outro caso aconteceu na sexta-feira passada (29), quando um estudante de 15 anos matou a tiros o diretor do colégio de uma área rural do estado de Wisconsin.
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