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Ao menos 52 pessoas, 28 delas civis, morreram na Síria nesta terça-feira (10), dia em que deveria entrar em vigor o plano de paz proposto pelo emissário internacional Kofi Annan, que prevê a retirada dos tanques das cidades, denunciou uma ONG.

Entre os mortos também há 19 membros das forças governamentais e cinco rebeldes, mortos nos combates travados por ambas as partes em várias províncias do país, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Seis civis morreram como consequência dos bombardeios contra o bairro de Jaldiyé e um sétimo morreu atingido por tiros no bairro de Bab Tadmor, em Homs (centro).

Outros oito faleceram na região de Aleppo (norte), sete na província de Hama (centro), quatro em Deraa (sul) e um em Deir Ezzor (leste) e em Damasco.

Onze soldados morreram em um ataque na região de Hassaka (noroeste), outros cinco em combates ocorridos em Aleppo e três perto da fronteira com a Turquia. Cinco desertores morreram em confrontos nas regiões de Deraa, Homs, Hama e Aleppo.

Segundo o plano projetado pelo emissário internacional Kofi Annan, o exército deve se retirar das cidades até esta terça-feira, para possibilitar um cessar-fogo total 48 horas depois.

A Síria vive desde o dia 15 de março de 2011 uma revolta popular contra o regime, cuja repressão já deixou mais de 10 mil mortos, segundo o OSDH.

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