Subiu para 55 o total de mortos e chega a 170 o número de feridos em decorrência da explosão de um caminhão-bomba perto de uma mesquita xiita no norte do Iraque. Segundo a polícia, o ataque mais letal desde 24 de abril, quando 71 pessoas morreram fora de uma mesquita xiita em Bagdá, enfatizou os temores de mais violências, conforme se aproxima o prazo de 30 de junho para retirada das tropas norte-americanas das áreas urbanas.

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As pessoas deixavam a mesquita na área de Taza depois das orações do meio-dia (horário local) quando o caminhão explodiu, de acordo com o general de brigada Sarhat Qader. Ele disse que a mesquita e ao menos oito casas foram demolidas e os moradores estavam trabalhando com equipes de resgate na busca por pessoas sob os escombros. O major-general Jamal Tahir, chefe da polícia de Kirkuk, disse que ainda não está claro se o ataque envolveu um homem-bomba ou se a bomba foi implantada no caminhão.

O ataque aconteceu no momento em que o primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, insistia que as tropas serão retiradas dentro do prazo. Segundo ele, a retirada será uma "grande vitória" para a nação. As tensões vêm aumentando na área rica em petróleo de Kirkuk, à medida que os curdos buscam incorporá-la a sua região semiautônoma, apesar da oposição dos árabes, turcomanos e outros grupos étnicos rivais. Isso levantou preocupações sobre um surto de violência étnica no norte do Iraque, mesmo com a queda dos ataques em outras regiões.

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Autoridades iraquianas e norte-americanas alertaram que esperam que insurgentes realizem ataques para tentar provocar uma retomada da violência sectária e minar a confiança na habilidade do governo de proteger seu povo. O pacto de segurança entre Estados Unidos e Iraque exige que os norte-americanos retirem as tropas de combates das cidades até o final deste mês, como primeiro passo rumo à retirada total até 2012.

O acordo inclui a possibilidade de o governo iraquiano solicitar ajuda dos EUA se houver violência. O Ministério do Interior alertou ter recebido informações da inteligência de que alguns militantes tentarão realizar ataques depois do término do prazo de 30 de junho.