Subiu para seis o número de mortos no acidente em que um navio cargueiro bateu em uma torre de controle no porto de Gênova, na Itália, na noite de terça-feira (7). Outras três pessoas, todos funcionários do terminal, continuam desaparecidas.
Segundo a Guarda Costeira, dois mortos eram oficiais da guarda costeira e um terceiro era piloto do porto. Os outros três ainda não foram identificados. O Corpo de Bombeiros informa que outros dois funcionários foram resgatados com vida nos destroços do elevador da torre.
O acidente aconteceu pouco após as 23 horas locais (18 horas em Brasília) na mudança de turno da equipe e havia 13 pessoas na torre quando foi atingida, disse a guarda costeira. A torre foi derrubada quando o navio Jolly Nero fazia uma manobra para sair do porto.
A tripulação perdeu o controle do navio, cuja popa bateu violentamente contra o cais e a torre de controle de 45 metros de altura, que foi derrubada. Além dos mortos e desaparecidos, outras quatro pessoas ficaram feridas e foram levadas a hospitais da cidade, sendo que uma delas teve o pé amputado.
A promotora de Gênova, Michele Di Lecce, abriu uma investigação para definir as causas do acidente. Dentre as suspeitas, estão uma falha no motor ou no mecanismo de direção da embarcação. O capitão do barco foi interrogado sobre o caso.
O presidente da Autoridade Portuária de Gênova, Luigi Merlo, disse que a manobra era feita no local errado, mesma hipótese levantada pelo presidente da região de Liguria, Claudio Burlando, que chamou o acidente de inexplicável. O prefeito de Gênova, Marco Doria, decretou luto oficial na cidade.
A queda da torre de controle de Gênova foi o pior acidente náutico desde o naufrágio do Costa Concordia, na costa da região da Toscana, no ano passado, que deixou mais de 40 mortos.
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