O ministro de Estado para Assuntos de Esporte do Egito, Al Amiri Farouk, apresentou nesta terça-feira (2) sua renúncia, aumentando para seis o número de membros do gabinete que tomaram essa decisão após os protestos contra o presidente Mohammed Mursi.

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Em declarações colhidas pela agência estatal de notícias "Mena", Farouk afirmou que sua decisão é "definitiva", uma vez que "as atuais circunstâncias não permitem trabalhar", e citou outros motivos, como o protesto de seus funcionários para pedir melhores salários.

Anteriormente, o governo egípcio tinha informado hoje que cinco ministros tinham apresentado sua demissão após as maciças manifestações contra Mursi, embora sigam em seus postos, já que sua renúncia ainda não foi aceita.

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A presidência do Conselho de Ministros confirmou em comunicado divulgado no Facebook que tinham renunciado os titulares de Relações Exteriores, Mohammed Amre; de Turismo, Hisham Zaazu; de Telecomunicações, Atef Helmi; de Assuntos Parlamentares, Hatem Bagato, e do Meio Ambiente, Khaled Fahmi.

Um porta-voz da presidência egípcia descartou à Efe que o primeiro-ministro egípcio, Hisham Qandil, tenha apresentado sua renúncia a Mursi.

O porta-voz explicou que, por outro lado, renunciaram os porta-vozes presidenciais Omar Amre e Ihab Fahmi, além do porta-voz do Conselho de Ministros, Alaa al Hadidi.

Além disso, informou que Mursi se reuniu hoje com Qandil e com o titular da Defesa, Abdel Fatah al Sisi, para analisar a situação política, depois que o Exército deu ontem um ultimato às forças políticas para alcançar um consenso.

Anteriormente, o líder fez uma reunião de urgência com o governo, em um encontro no qual não participaram Al Sisi nem o ministro do Interior, Mohammed Ibrahim.

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Seguidores da Irmandade Muçulmana e os aliados islamitas do presidente saíram hoje em massa às ruas do país, ao mesmo tempo em que os opositores voltaram a protagonizar manifestações grandes para exigir a renúncia de Mursi.