As autoridades das Filipinas elevaram nesta quinta-feira (22) para 75 o número de mortos no naufrágio de um barco de passageiros que colidiu na sexta-feira (16) passada com uma embarcação de carga na região central do arquipélago.

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A guarda costeira do país informou através de sua conta no Twitter que cerca de 40 pessoas continuam desaparecidas, enquanto outras 750 foram resgatadas após o acidente, que ocorreu perto da ilha de Cebu.

O "MV St. Thomas Aquinas", onde viajavam 754 passageiros e 118 tripulantes, demorou poucos minutos para afundar quando se dirigia ao porto de Talisay após colidir com a embarcação de carga "MV Sulpicio Express", que ia em direção contrária.

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O porta-voz da guarda costeira, Armand Balilo, disse à emissora "Radyo Inquirer" que as autoridades estão se concentrando na busca de desaparecidos e que ainda não foi constituída uma comissão de investigação sobre as causas do acidente.

O diretor da Autoridade de Indústrias Marítimas, Máximo Mejía, disse, no entanto, que o barco de passageiros se desviou de sua trajetória, o que teria provocado a colisão com o cargueiro, que permaneceu flutuando com seus 36 tripulantes.

A empresa proprietária do "Sulpicio Express" tem um histórico de graves acidentes marítimos, incluído o naufrágio em 1987 da nave filipino "Dona Paz", em que morreram 4.317 pessoas, o maior acidente da história da navegação comercial.

Dezenas de pessoas morrem a cada ano em acidentes no mar nas Filipinas, a maioria em naufrágios causados pelo mau tempo, o descumprimento das normas de segurança negligência na manutenção dos equipamentos e a sobrecarga das embarcações.