O número de mortos pela explosão de segunda-feira (12) em um oleoduto de uma favela de Nairóbi aumentou para 95, após a morte de seis dos hospitalizados, informou nesta quarta-feira à Agência Efe o responsável de comunicação da Cruz Vermelha do Quênia, Jarvis Sundays.
Sundays afirmou, em conversa telefônica, que os trabalhos de resgate seriam retomados na quinta-feira.
O acidente ocorreu por volta das 9h locais de segunda-feira (3h de Brasília), na favela do Sinai (sudeste de Nairóbi). O Governo do Quênia declarou dois dias de luto em todo o país.
Segundo o deputado Johnson Muthama, a explosão aconteceu quando várias pessoas detectaram um vazamento no oleoduto e passaram a recolher o combustível.
O oleoduto onde houve o acidente, propriedade da companhia estatal Kenya Pipeline Company (KPC), transportava combustível da cidade portuária de Mombaça para Eldoret, cidade no centro-oeste do país, passando pela capital, Nairóbi.
Por enquanto, a KPC se recusa a assumir alguma responsabilidade pela tragédia e está à espera de uma investigação que determinará a causa da explosão.
Em 2009, outro acidente similar, no qual um caminhão cheio de gasolina tombou em Molo, a 140 quilômetros ao noroeste de Nairóbi, causou a morte de 122 pessoas.
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