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Cinco pessoas morreram neste domingo após a detonação de bombas por duas terroristas suicidas em frente a um hospital público da cidade de Maiduguri, no nordeste da Nigéria, informaram fontes do centro médico. Dois guardas de segurança morreram no ataque.

As duas mulheres suicidas, que poderiam fazer parte do grupo islamita Boko Haram e foram descritas por um trabalhador do hospital como “jovens”, detonaram os explosivos após serem interceptadas quando tentavam entrar no hospital. Dez pessoas ficaram feridas.

“Se as suicidas tivessem entrado no hospital muito mais gente poderia ter morrido”, disse aos jornalistas um trabalhador que se identificou como Ahmed e reconheceu o trabalho dos seguranças que evitaram a entrada delas.

Tudo aponta que o atentado de hoje em Maiduguri é o mais recente de uma série de ataques do Boko Haram contra mercados, hospitais e outros alvos considerados fáceis, depois de o exército destruir muitas de seus centros de operações na região.

Maiduguri é capital do estado de Borno, que é, junto com Yobe e Adamawa, o mais afetado pelas ações do grupo fundamentalista. Desde sua posse e, 29 de maio, o presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, declarou como prioridade absoluta a luta contra o grupo jihadista Boko Haram. Buhari recorreu aos países vizinhos para organizar, a partir de 30 de julho, uma força multinacional para destruir os terroristas.

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