Uma mulher morreu hoje, em um hospital, em virtude dos ferimentos causados por uma das explosões ocorridas no metrô de Moscou, na manhã de ontem. Outras cinco pessoas permanecem internadas em estado crítico, além de 71 feridos que estão hospitalizados.
Com mais esta baixa, sobe para 39 o número de mortos nos dois atentados de ontem na capital russa. Segundo o responsável pelo departamento de Saúde de Moscou, Andrei Seltsovsky, até o momento, somente oito vítimas foram formalmente identificadas.
As primeiras investigações dão conta de que duas mulheres detonaram os explosivos que traziam junto ao corpo durante a manhã de segunda-feira, no horário do rush, em duas estações - Lubyanka e Park Kultur - do metrô de Moscou. Cabe lembrar que Lubyanka fica a poucos quarteirões do quartel-general do departamento federal de segurança da Rússia, FSB, antiga KGB.
Há vários anos não ocorria um ataque terrorista na capital russa. As autoridades atribuem a autoria das explosões a militantes separatistas da Chechênia. Suspeita-se que os ataques tenham sido uma resposta aos assassinatos recentes de líderes militantes no Norte da região do Cáucaso. Na Rússia hoje as bandeiras estão a meio-pau e vários espetáculos foram cancelados. Além disso, intensificou-se a segurança em vários pontos da capital russa.
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