Sobreviventes da epidemia de gripe espanhola em 1918 continuam produzindo anticorpos contra aquele vírus. A descoberta traz esperanças no combate a uma possível pandemia causada por um vírus da gripe mutante.
A pesquisa, publicada no site da revista "Nature", foi realizada por professores do departamento de microbiologia da Escola de Medicina Mount Sinai.
A epidemia de gripe espanhola varreu o mundo no início do século 20, iniciando-se por volta de 1918. Foram mais de 50 milhões de mortes em todos os continentes do globo. Os especialistas identificaram 32 sobreviventes, nascidos antes da epidemia e ainda vivos.
O sangue dos sobreviventes, todos com mais de 90 anos, foi colhido e analisado em laboratório. Todos os participantes ainda apresentavam anticorpos capazes de combater a gripe espanhola.
Os médicos então testaram a capacidade de reação ao vírus da gripe espanhola dos anticorpos produzidos pelos sobreviventes. O resultado demonstrou que a imunidade se manteve mesmo após nove décadas.
Em tempos de preocupação com uma nova pandemia que pode acontecer a qualquer momento, a descoberta pode abrir uma porta para uma melhor compreensão dos mecanismos de defesa do corpo e sua manutenção.
- Ave também consegue se reconhecer no espelho, mostra pesquisa alemã
- Cadáver de "Pé Grande" era só fantasia de gorila, admitem descobridores
- Repórteres da TV Globo são presos e interrogados pelo Hezbollah no Líbano
- Filhotes de tartaruga erram o caminho e invadem restaurante italiano
- Vaca espanta urso de "árvore predileta" nos EUA
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Deixe sua opinião