Sobreviventes da epidemia de gripe espanhola em 1918 continuam produzindo anticorpos contra aquele vírus. A descoberta traz esperanças no combate a uma possível pandemia causada por um vírus da gripe mutante.

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A pesquisa, publicada no site da revista "Nature", foi realizada por professores do departamento de microbiologia da Escola de Medicina Mount Sinai.

A epidemia de gripe espanhola varreu o mundo no início do século 20, iniciando-se por volta de 1918. Foram mais de 50 milhões de mortes em todos os continentes do globo. Os especialistas identificaram 32 sobreviventes, nascidos antes da epidemia e ainda vivos.

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O sangue dos sobreviventes, todos com mais de 90 anos, foi colhido e analisado em laboratório. Todos os participantes ainda apresentavam anticorpos capazes de combater a gripe espanhola.

Os médicos então testaram a capacidade de reação ao vírus da gripe espanhola dos anticorpos produzidos pelos sobreviventes. O resultado demonstrou que a imunidade se manteve mesmo após nove décadas.

Em tempos de preocupação com uma nova pandemia que pode acontecer a qualquer momento, a descoberta pode abrir uma porta para uma melhor compreensão dos mecanismos de defesa do corpo e sua manutenção.

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