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Uma família americana que sobreviveu a um desastre aéreo que matou 40 pessoas no Peru no mês passado pretende processar a fabricante de aviões Boeing por danos não especificados.

O advogado Manuel von Ribbeck, representando a família Vivas, do estado de Nova York, disse à rádio CPN que a ação será apresentada na próxima semana em Chicago, sede da maior fabricante mundial de aviões. Ele se recusou a discutir quanto a família Vivas vai pedir de indenização.

- Há uma série de defeitos de design e fabricação com este avião, o que torna a empresa responsável, mesmo que ela não tenha causado o acidente - disse von Ribbeck, da empresa Nolan Law.

A ação judicial, porém, também vai incluir a United Airlines, que treinou a tripulaao, afirmou.

A porta-voz da Boeing, Liz Verdier, disse que não poderia comentar a questão até que a empresa veja o processo.

- Enfrentaremos qualquer alegação que apresentarem - acrescentou.

Ninguém estava imediatamente disponível para comentar o caso na United ou na companhia de aviação estatal peruana TANS, que operava o avião Boeing 737-200 que caiu em 23 de agosto.

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