França
Hollande quer conduta "moral das empresas na hora de demitir
Folhapress
O presidente eleito da França, François Hollande, quer que as empresas tenham uma abordagem "moral" e promete tornar dolorosa financeiramente a demissão de trabalhadores por firmas consideradas saudáveis.De acordo com Michel Sapin, assessor de Hollande e cotado para assumir um ministério, o objetivo é tornar "extremamente cara" a demissão no caso de empresas que buscam, com isso, aumentar o preço de suas ações na Bolsa de Valores.
"Nós vamos começar uma queda de braço com a [direção da] GM para que eles deem conta que há uma forma de moralidade na vida econômica, que respeitar os trabalhadores é parte dos valores de uma grande companhia", disse Sapin, se referindo ao anúncio da montadora de que pretende fechar uma fábrica no país.
A PSA Peugeot-Citroën também pode fechar uma unidade, e o Carrefour estuda demitir até 5 mil funcionários, de acordo com sindicatos de trabalhadores.
Hollande assume a Presidência da França no próximo dia 15.
O líder do partido grego Esquerda Democrática (DeMar), Fotis Kouvelis, propôs ontem a formação de um governo de coalizão envolvendo todos os sete partidos que obtiveram representação no Parlamento nas eleições do último domingo. A declaração foi vista como um avanço nas negociações para a formação de um governo, que desde ontem estão a cargo do líder do Partido Socialista (Pasok), Evangelos Venizelos.
Os socialistas podem formar um governo com o partido de centro-direita, Nova Democracia, e o DeMar. Juntos, os três partidos têm 168 cadeiras no Parlamento de 300, acima das 151 necessárias para compor uma maioria e aprovar leis.
Após um reunião com Kouvelis, Venizelos disse que "a primeira mensagem do meu mandato (para formar um governo) não é otimista, é um bom presságio". Em um comunicado separado, o líder do DeMar afirmou que um possível governo de todos os partidos teria um cronograma específico, até as eleições de 2014 na Europa, visando manter a Grécia na zona do euro.
Hoje, Venizelos deve se encontrar com o líder do Nova Democracia, Antonis Samaras, e o líder da Coalizão de Esquerda Radical (Syriza), Alexis Tsipras, que é contra a adoção de mais medidas de austeridade.
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