As eleições municipais de Portugal, realizadas no domingo (26), apresentaram resultados inesperados, com o Partido Socialista, do primeiro-ministro do país, António Costa, perdendo a disputa por menos de um ponto percentual em Lisboa, que será governada por Carlos Moedas, do conservador Partido Social Democrata (PSD).
Durante a madrugada, foi confirmada a vitória do ex-comissário europeu em Lisboa por pouco mais de 2 mil votos. Moedas teve 34,25% da preferência popular, contra 33,3% de Fernando Medina, que tentava a reeleição. A marca do pleito, no entanto, acabou sendo a abstenção, que superou a barreira de 46% em todo o país, indicando que 4,3 milhões dos quase 9,3 milhões de eleitores aptos não foram às urnas.
O Partido Socialista, que havia sido o mais votado em todo o território português nas eleições municipais de 2013 e 2017, neste último alcançando recorde de 38% dos votos, se mantém como a força política de maior preferência no país. No entanto, a legenda perdeu o direito de governar Lisboa após 14 anos e, além disso, ficou sem o comando de outra cidade considerada chave em Portugal, Coimbra.
Ao todo, de 308 municípios, os socialistas governarão 149, 12 a menos do que o número alcançado em 2017. O PSD ficará com 114, 16 a mais do que o obtido quatro anos atrás.
No Porto, o independente Rui Moreira foi reeleito, mas perdeu a maioria na casa legislativa municipal: seu grupo terá seis das 13 cadeiras, enquanto o Partido Socialista perdeu um assento e ficou com três; o PSD passou de uma para duas cadeiras.
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