Um soldado norte-americano abriu fogo contra colegas na base Camp Liberty, em Bagdá, nesta segunda-feira (11), provocando cinco mortes, segundo o comando norte-americano.
O incidente ocorreu por volta das 14h locais (8h de Brasília) na base, que fica a 10 km do centro de Bagdá e próximo ao aeroporto da cidade.
Duas pessoas ficaram feridas. O agressor é mantido sob custódia, e o comando disse que vai investigar o caso. Ele deve ser indiciado ainda nesta segunda-feira.
As autoridades revelaram que o tiroteio ocorreu em uma clínica onde militares eram levados para tratar do estresse provocado pelos combates ou por questões pessoais. Ainda não está claro se as vítimas são todas militares.
"É certamente um evento inesperado e trágico", disse Bryan Whitman, porta-voz do Pentágono. "Toda vez que perdemos um dos nossos, isso afeta a todos", disse John Robinson, porta-voz das forças dos EUA em Bagdá.
O presidente Barack Obama disse que está "chocado" com o incidente e pediu uma investigação rigorosa.
Até hoje, 4,292 mil soldados dos Estados Unidos morreram em território iraquiano desde o início da invasão, em março de 2003.
Em 10 de abril, outros cinco soldados americanos morreram quando um suicida conseguiu burlar a segurança e entrar com um caminhão com explosivos dentro de uma base militar conjunta dos Estados Unidos e do Exército iraquiano.
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