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Fort Campbell, EUA – Um militar norte-americano submetido a corte marcial num quartel do Kentucky chorou ontem ao descrever como ele e seus colegas planejaram o estupro de uma menina iraquiana de 14 anos, assassinada junto com sua família. O sargento Paul Cortez, 24 anos, é o segundo soldado a confessar os crimes ocorridos em março de 2006 em Mahmudiya, ao sul de Bagdá. Os soldados em seguida jogaram querosene no corpo da menina e atearam fogo na tentativa de ocultar o crime.

Fardado, ladeado por seus advogados civis e militares, Cortez leu um texto descrevendo como ele e os soldados James Barker e Steven Green (já exonerado) planejaram o ataque. Cortez pode ser condenado à prisão perpétua pelo estupro e pelos quatro homicídios. Ao todo, cinco militares (sendo quatro da ativa) foram indiciados pelos crimes de Mahmudiya. Barker se declarou culpado em novembro e foi condenado a 90 anos num presídio militar. Green foi dispensado do Exército por "distúrbio de personalidade" e aguarda julgamento civil numa prisão do Kentucky.

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