Punição
Deputada oposicionista perde o mandato por aceitar cargo na OEA
O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, afirmou ontem que a deputada de oposição María Corina Machado perdeu seu mandato e está proibida de entrar na Casa. Cabello alega que Corina violou os artigos 191 e 149 da Constituição do país ao aceitar o cargo de representante suplente do Panamá quando solicitou o direito à palavra em uma sessão da Organização dos Estados Americanos (OEA). O Panamá havia cedido a sua cadeira na sessão para que a deputada fizesse um relato sobre a situação no país, que desde o início de fevereiro vive intensos protestos contra o presidente Nicolás Maduro.
Uma mulher grávida morreu baleada perto de Caracas e um soldado foi morto no estado de Mérida, no oeste da Venezuela, informaram autoridades ontem. Com isso, subiu para 36 o número de mortos em semanas de protestos contra o governo no país.
Francisco Garcés, prefeito da municipalidade de Guaicaipuro, perto da capital e integrante do governista Partido Socialista Unido da Venezuela, disse que a mulher, de 28 anos, foi morta a tiros no domingo durante um protesto. "Nós rejeitamos categoricamente que as manifestações causaram a sua morte", afirmou Garcés a repórteres.
O gabinete do procurador estadual disse que a mulher, identificada como Adriana Urquiola, foi atingida depois de descer de um ônibus público bloqueado por uma barricada armada por manifestantes.
No Estado de Mérida, um sargento da Guarda Nacional morreu ontem depois de ser baleado na nuca durante confrontos, de acordo com uma fonte de alta patente e funcionários do hospital.
Barricadas de rua se tornaram locais de confronto entre defensores de ambos os lados, os quais algumas vezes andam armados. Membros das forças de segurança também estão sendo alvo de tiros de edifícios próximos quando tentam desarmar os bloqueios.
Mérida e o vizinho estado de Táchira, ao lado da fronteira com a Colômbia, são os mais duramente atingidos pela violência.
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