Um oficial do Exército norte-americano recomendou que quatro soldados dos EUA recebam pena de morte pelo assassinato de três detentos durante um ataque no Iraque em maio, afirmou neste domingo um dos advogados dos soldados.

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O tenente-coronel James Daniel fez sua recomendação depois de encontrar "circunstâncias agravantes" no caso, segundo o advogado Paul Bergrin.

A última execução de um soldado norte-americano ocorreu em 1961, em Kansas. Ele havia sido condenado por estupro e tentativa de assassinato de uma garota austríaca de 11 anos.

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O tenente-coronel Barry Johnson, porta-voz militar dos EUA em Bagdá, não quis comentar sobre a investigação, afirmando que detalhes ainda não haviam sido divulgados publicamente.

Os soldados afirmam ter agido em defesa própria depois que os detentos usaram uma faca escondida para cortar algemas de plástico. Em questão está o que Bergrin disse ser uma tentativa de escapar dos detentos.

- Estes soldados acreditavam que suas vidas estavam em perigo, que estavam ameaçados, que aqueles caras iriam usar armas - afirmou Bergrin. - Eles fizeram seu trabalho e serviram com honra e distinção.