Soldados da coalizão de Níger e Chade que apoiam a Nigéria encontraram pelo menos 70 corpos perto de uma ponte em Damasak, cidade do Nordeste do país tomada do Boko Haram no sábado passado. Segundo autoridades dos Exércitos dos vizinhos nigerianos, o estado dos corpos — grande parte deles degolada — era de quase mumificação, por conta do tempo seco e que indicaria um tempo de morte de até cinco meses.
Damasak foi tomada após intensos conflitos contra o grupo jihadista que vem sendo apoiado agora pelo Estado Islâmico. A cidade havia sido conquistada pelos radicais islâmicos em novembro. A tomada de Damasak é parte dos esforços de Chade, Níger e Nigéria para reverter a série da avanços do Boko Haram, que matou pelo menos 10 mil pessoas em 2014. O grupo domina várias cidade no Nordeste nigeriano (chegou a dominar um território do tamanho da Bélgica) e fez incursões a territórias do Níger e de Camarões, que conseguiu repelir os avanços.
Segundo as autoridades, faltam apenas três distritos e cidades para a retomada total das áreas conquistadas. Em entrevista à BBC, o presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, afirmou acredita que “dentro de um mês” os territórios restantes sejam tomados. O país faz em 28 de março sua eleição presidencial, adiada após uma série de ataques dos insurgentes.
Congresso mantém queda de braço com STF e ameaça pacote do governo
Deputados contestam Lewandowski e lançam frente pela liberdade de expressão
Marcel van Hattem desafia: Polícia Federal não o prendeu por falta de coragem? Assista ao Sem Rodeios
Moraes proíbe entrega de dados de prontuários de aborto ao Cremesp