O ministro italiano da Defesa, Arturo Parisi, afirmou nesta terça-feira que 255 soldados desenvolveram câncer depois de missões nos Balcãs, Afeganistão, Iraque e Líbano entre 1996 e 2006, ao depor em uma comissão de investigação sobre urânio empobrecido no Senado.
Dos 255 soldados doentes, 37 já morreram, disse o ministro, destacando que não existe nenhuma certeza sobre as causas destes cânceres.
"Estabelecer as causas das graves doenças que podem afetar nossos soldados é uma prioridade absoluta", sentenciou o ministro, que prevê a criação de um centro especializado para estudar as diversas hipóteses.
Parisi lembrou que uma verba de 170 milhões de euros está incluída no orçamento para indenizar as vítimas de doenças provocadas por contaminação por urânio empobrecido.
Em julho de 2004, o ministério italiano da defesa havia anunciado que mais de 1.000 militares enviados ao Iraque estavam sob acompanhamento médico para determinar os riscos da exposição a urânio emprobrecido, usado pelas forças anglo-americanas durante o conflito.
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