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Integrantes da milícia Hisbul Islã durante treinamento, na Somália, onde houve aumento das ações terroristas | Abdurashid Abdulle/AFP
Integrantes da milícia Hisbul Islã durante treinamento, na Somália, onde houve aumento das ações terroristas| Foto: Abdurashid Abdulle/AFP

Ranking

A Colômbia é o único país latino-americano a figurar entre os dez com maior risco de ataque terrorista.

1 - Somália

2 - Paquistão

3 - Iraque

4 - Afeganistão

5 - Território Palestino

6 - Colômbia

7 - Tailândia

8 - Filipinas

9 - Iêmen

10 - Rússia

Fonte: Maplecroft

Londres - A Somália ultrapassou o Iraque e se transformou no país com o maior risco de sofrer ataques terroristas, segundo ranking da empresa de consultoria global Maplecroft.

O novo Índice de Risco de Terrorismo mostra ainda ameaça crescente na Rússia, Grécia e Iêmen, mas menor na Índia e na Argélia. O Brasil fica na 64ª posição, no grupo de países com baixo risco.

A Maplecroft afirmou que, entre junho de 2009 e junho de 2010, período em que o ranking foi elaborado, a Somália sofreu 556 incidentes terroristas que deixaram 1.437 mortos e 3.408 feridos.

"A Somália é o país do mundo com o maior número de mortos por terrorismo em proporção à sua população, tendo superado o Iraque e Afeganistão em número de mortos por ataque terrorista", ralatou a consultoria.

A principal ameaça, afirma, vem do grupo islâmico Al-Shabaab, que reivindicou vários ataques suicidas a bomba, incluindo o ataque em fevereiro de 2009, que matou onze soldados de Burundi na missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU).

O mais recente índice diz que o aumento do perigo verificado na Somália e no Iêmen (9.º colocado) se deve à violência ligada à rede terrorista Al-Qaeda, enquanto os riscos na Rússia (10.ª) estão relacionados a ataques de separatistas no norte do Cáucaso.

O Iêmen caiu 13 posições no ranking e entrou, pela primeira vez, na categoria de "risco extremo" – com 109 ataques entre junho de 2009 e junho de 2010. O documento cita entre as ameaças a colocação de explosivos em aviões de carga que voaram do país para os EUA, no mês passado. Os pacotes-bomba, que deveriam explodir no ar, foram interceptados no Reino Unido e em Dubai.

Mas a maior mudança no ranking ficou por conta da Grécia, que passou do 57.º para o 24.º lugar, superou a Espanha e tornou-se o país europeu de maior risco. A consultoria atribuiu a tendência a grupos de esquerda e anarquistas violentos.

A consultoria britânica leva em conta os riscos de atentados, a intensidade da violência (em número de vítimas por incidente), o histórico de extremismo do país e as ameaças feitas contra ele. Considera ainda se o país está sob risco de um grupo militante que opera historicamente em seu território.

Carros-bomba

No mesmo dia em que foi divulgado o índice de risco de ataques terroristas, ao menos três pessoas morreram e outras 27 ficaram feridas em atentados separados no Iraque, incluindo a explosão de carros-bomba contra funcionários de um presídio.

Dois carros-bomba explodiram quase simultaneamente perto do prédio onde moram os funcionários do presídio de Badush, localizado a oeste da cidade de Mossul. Duas pessoas morreram, o comandante do presídio, o coronel Hussein Al Jibouri, e seu guarda-costas.

Al Jibouri estava indo para o trabalho quando foi atingido pela explosão, que feriu ainda outras 16 pessoas, a maioria guardas de Badush, menor apenas do que a de Abu Ghraib e que abriga membros de grupos terroristas como a Al-Qaeda.

Na capital Bagdá, vários atentados a bomba contra forças de segurança deixaram ao menos um policial morto e sete pessoas feridas, entre elas três policiais.

Fontes da polícia e dos hospitais locais disseram que o policial morreu quando uma bomba colocada a beira da estrada atingiu uma viatura. Outros dois policiais e um pedestre ficaram feridos na explosão.

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