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Mulheres jejuam e rezam contra surto do Ebola, na Libéria | Ahmed Jallanzo/Efe
Mulheres jejuam e rezam contra surto do Ebola, na Libéria| Foto: Ahmed Jallanzo/Efe

887 mortes relacionadas ao vírus Ebola foram reportadas, informou ontem a Organização Mundial da Saúde, e centenas de soldados foram mobilizados em Serra Leoa e na Libéria para combater o surto. O Banco Africano de Desenvolvimento declarou que vai desembolsar US$ 50 milhões para Serra Leoa, Libéria e Guiné.

Pelo menos um dos dois a­­me­­ricanos que contraíram o Ebola na Libéria recebeu um "soro secreto", informou ontem a imprensa dos EUA.

O médico Kent Brantly e a enfermeira Nancy Writebol desenvolveram os sintomas do Ebola — febre, vômitos e diarreia — e exames de sangue confirmaram que ambos estavam infectados no fim de julho. Brantley, de 33 anos, deixou a Libéria no último sábado a bordo de um avião privado equipado com uma área de isolamento. Ele chegou à base Dobbins da Reserva da Força Aérea em Atlanta, na Geórgia, e foi internado no Hospital da Universidade Emory.

De acordo com a rede de tevê NBC, Nancy chega hoje a Atlanta e será internada no mesmo hospital.

Jovem

Segundo a CNN, depois de o soro congelado chegar à Libéria em ampolas, Brantly sugeriu que a primeira dose fosse administrada em Nancy já que ele, sendo mais jovem, tinha maior probabilidade de resistir à doença.

Porém, pouco depois, Brantly piorou e os médicos optaram por administrar o tratamento nele. A melhora foi notável.

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