O ex-diretor gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn compareceu nesta segunda-feira como testemunha ante a policía judicial francesa, que investiga uma denúncia por tentativa de estupro em 2003 apresentada por uma jovem escritora francesa.

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Oito dias depois de retornar dos Estados Unidos, onde foi libertado sem acusações por uma denúncia similar, Strauss-Kahn ficou duas horas na sede da polícia judicial de Paris.

Os advogados de Strauss-Kahn, Frederique Baulieu e Henri Leclerc, afirmaram que o político francês havia solicitado que a audiência ocorresse o mais rápido possível.

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O interrogatório aconteceu na Brigada de Repressão da Delinquência contra as Pessoas (BRDP) da polícia judicial parisiense.

Strauss-Kahn, de 62 anos, retornou a França em 4 de setembro, depois de ser liberado sem acusações pela justiça americana após uma denúncia, apresentada em maio, por tentativa de estupro de uma camareira de um hotel de Nova York.

Em julho, a escritora e jornalista francesa Tristane Banon, de 32 anos, apresentou uma denúncia contra Strauss-Kahn por tentativa de estupro em 2003.

A justiça francesa abriu uma investigação preliminar, a cargo da BRDP, que tem como objetivo verificar a denúncias de Banon.

Strauss-Kahn processou Banon por calúnia.

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Após a investigação, a promotoria pode decidir abrir uma informação judicial - a cargo de um juiz de instrução -, arquivar o processo ou considerar que os fatos denunciados estão prescritos.