O político francês Dominique Strauss-Kahn foi levado nesta terça-feira (21) para ser interrogado por policiais que investigam uma suposta rede de prostituição desbaratada na cidade de Lille, no norte da França. Ex-ministro das Finanças e ex-diretor-gerente do FMI, Strauss-Kahn chegou a ser visto como favorito na eleição presidencial francesa de 2012, mas viu sua carreira política desmoronar ao ser detido em maio do ano passado, em Nova York, sob acusação de agressão sexual contra uma camareira de hotel. O caso foi arquivado, mas Strauss-Kahn se viu obrigado a renunciar ao comando do FMI e desistir da candidatura presidencial. No caso de Lille, a polícia quer apurar se Dominique Strauss-Kahn sabia que mulheres em festas sexuais das quais ele participou em Paris e Washington eram prostitutas que teriam sido agenciadas por uma rede que fornecia mulheres a executivos. Um advogado de Strauss-Kahn disse que seu cliente não tinha como saber que as mulheres eram prostitutas. Strauss-Kahn chegou à delegacia sem falar com os jornalistas. Ele pode passar até 48 horas detido, e será indiciado se os policiais entenderem de que ele se beneficiou de dinheiro desviado de contas corporativas para o pagamento das mulheres.
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