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Promotores da Corte de Lille, norte da França, aceitaram a solicitação de inclusão de uma nova denúncia de abuso sexual contra Dominique Strauss-Kahn no inquérito que apura ligações do ex-diretor do FMI com uma rede de prostituição francesa. Segundo a nova acusação, DSK e mais três amigos teriam estuprado uma prostituta da organização que foi a Washington encontrá-los em 2010. Apesar da jovem não ter registrado queixa sobre o incidente, a promotoria divulgou nesta segunda-feira que foi aberta uma investigação preliminar para apurar o caso.

"Após investigadores divulgarem uma nova acusação relacionada a eventos em Washington D.C. , descrita por eles como um abuso sexual grupal acontecido entre 15 e 18 de dezembro de 2010, a promotoria de Lille pediu a abertura de uma investigação preliminar sobre o caso", diz a nota divulgada pelos promotores franceses.

Strauss-Kahn é alvo de um inquérito, apelidado de "O caso Carlton", que apura se ele financiava ou tinha ligações com uma rede de cafetões e prostituição que atuava em festas em Lille, Paris e Washington D.C. A investigação já condenou oito pessoas a prisão, incluindo um importante executivo de Lille e um comissário da polícia local.

Não é a primeira vez que o socialista e ex-diretor do FMI é alvo de denúncias de abuso sexual. Em maio de 2011, ele chegou a ser preso em Nova York após a camareira Nafissatou Diallo acusá-lo de tentativa de estupro em um hotel de luxo na Big Apple. No entanto, o caso foi arquivado quando os investigadores americanos começaram a duvidar da credibilidade das declarações da empregada.

Dias depois, a escritora e jornalista francesa Tristane Banon também entrou com um processo na Justiça francesa contra o ex-diretor do FMI por tentativa de estupro. No entanto, o caso foi arquivado pela Promotoria de Paris por falta de provas que sustentassem o processo.

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