O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn não vai se confessar culpado de acusações menores, nem fará um acordo no processo por agressão sexual movido contra ele em Nova York, disse seu advogado em declarações divulgadas na quinta-feira.

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Strauss-Kahn, que era o pré-candidato principal do Partido Socialista à eleição presidencial francesa de 2012, foi preso pela polícia nova-iorquina em meados de maio, acusado de tentar estuprar uma camareira de hotel.

"Não vamos negociar sobre nenhum ponto e não vamos dar uma declaração de culpa de uma acusação de infração neste caso", teria declarado o advogado William Taylor, segundo o jornal francês Le Figaro.

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"A única conclusão aceitável para a defesa é o abandono de todas as acusações por completo".

Strauss-Kahn negou todas as acusações repetidas vezes.

Promotores de Nova York e advogados de defesa concordaram na segunda-feira em adiar para 1o de agosto a data do próximo comparecimento de Strauss-Kahn perante a corte, para dar mais tempo a ambas as partes para investigar.

Taylor disse que é pouco provável que qualquer decisão seja tomada nesse encontro.

"É uma audiência de rotina, na qual as duas partes vão explicar em que pé estão suas investigações", disse o advogado ao jornal Le Parisien. "O juiz provavelmente dirá 'obrigado e voltem em três semanas ou em setembro'".

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