O ex-diretor-geral do FMI Dominique Strauss-Kahn poderá voltar a ocupar cargos públicos na França se for inocentado das acusações de crimes sexuais, segundo um dirigente do Partido Socialista.
François Hollande, que se tornou favorito para assumir a candidatura socialista depois da prisão de Strauss-Kahn, em maio, disse que caberá ao ex-ministro das Finanças francês decidir se irá participar das primárias partidárias caso as acusações sejam retiradas.
Strauss-Kahn foi detido em maio, em Nova York, após denúncias de uma camareira de hotel. Mas nas últimas semanas crescem os sinais de que o caso será arquivado devido a dúvidas sobre a credibilidade da acusadora.
"Não importa o que já foi dito, um homem com as capacidades de Dominique Strauss-Kahn pode ser útil ao seu país nos próximos meses e anos", disse Hollande à rádio France Inter.
Sobre a possibilidade de Strauss-Kahn disputar a indicação socialista para a eleição presidencial de abril, Hollande respondeu: "Isso depende dele."
Os políticos socialistas tinham até 13 de julho para se inscrever nas primárias de outubro. A maior parte dos apoiadores de Strauss-Kahn já optou por outros nomes.
Perda de contato com a classe trabalhadora arruína democratas e acende alerta para petistas
Bolsonaro testa Moraes e cobra passaporte para posse de Trump; acompanhe o Sem Rodeios
BC dá “puxão de orelha” no governo Lula e cobra compromisso com ajuste fiscal
Comparada ao grande porrete americano, caneta de Moraes é um graveto seco
Deixe sua opinião