Margaret Thatcher foi a primeira e única mulher a ter acesso de verdade à liderança política do Reino Unido. E, assim como a rainha Elizabeth II, também inspirou um filme vencedor do Oscar.
Tanto sua determinação quanto suas convicções marcaram a história de um país que ela, de certa forma, reergueria.
Thatcher conseguiu durante toda a vida política chamar atenção por diversos fatores. O primeiro, pelo fato de ser uma mulher em meio a tantos homens dentro da Câmara do Comuns. Viu-se ainda, durante esse período, a sua luta política pelas injustiças sociais, especialmente em relação às crianças nas escolas ao cortar o imposto do leite. A sua presença e postura inconfundíveis fizeram com que fosse eleita primeira-ministra da Inglaterra.
Thatcher liderou o Reino Unido em meio a mudanças no cenário mundial, começando pelo declínio da Guerra Fria. Durante o seu tempo de governo, ela foi tanto amada quanto odiada.
Como parte do partido conservador, suas medidas liberais desagradavam à oposição, mas o seu discurso era em prol do país e da população pela qual era responsável.
Além dos elogios diplomáticos, a morte da ex-premiê causou reações contraditórias. O primeiro-ministro. David Cameron, companheiro de partido, falou que ela "soube em todas as circunstâncias defender suas convicções e impô-las, sem preocupação excessiva com pesquisas de opinião".
O estilo dela que marcou a história. "Fiel", "sincera", "indomável", "dura" são as palavras que se espalharam ontem pelos jornais do mundo inteiro.
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