O submarino nuclear Kursk, da Rússia, com 118 tripulantes, afundou em 12 de agosto de 2000, após uma explosão a bordo, quando participava de manobras da Frota do Norte russa no Mar de Bárents. Todas os militares a bordo morreram. Depois de quase um ano do acidente, apenas 12 corpos haviam sido recuperados.
O governo da Rússia só anunciou o acidente dois dias depois, afirmando que os reatores atômicos haviam sido fechados quando os submarinistas perceberam problemas, e que não era necessária ajuda do exterior.
Quando o Governo russo aceitou ajuda, era tarde demais. Equipes de mergulhadores britânicos e noruegueses chegaram ao local somente uma semana depois do acidente. Àquela altura, não havia mais chances de encontrar alguém com vida. Aoós dez dias de expectativa, todos os tripulantes foram declarados mortos. Famílias dos marinheiros denunciaram o que classificaram de sucateamento da frota russa.
O Kursk foi finalmente içado do fundo do mar em outubro de 2001. Dentro de uma garrafa, investigadores encontraram uma mensagem deixada para a família por um tripulante que sobreviveu à explosão a bordo, mas morreu pela falta de oxigênio ou afogado.
Um relatório sobre a tragédia mostrou deficiências na manutenção do submarino e no treinamento de sua tripulação.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura