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Europa

Sucessor de líder da extrema direita na Áustria diz que era seu amante

O novo chefe do partido de extrema direita austríaco, Stefan Petzner, chocou a opinião pública do país ao declarar, em entrevista emocionada, que tinha uma "relação especial" com o popular ex-líder do partido, Jörg Haider. Petzner, de 27 anos, era tido como protegido do ex-líder, e assumiu o comando do partido Aliança para o Futuro da Áustria (BZO) após a morte de Haider em um acidente de automóvel há duas semanas.

"Nós tínhamos um relacionamento que foi além da amizade. Jörg e eu fomos conectados por alguma coisa muito especial. Ele era o homem da minha vida", declarou Petzner, 31 anos mais novo que Haider. O partido BZO tentou impedir que os meios de comunicação repetissem à exaustão os trechos mais comprometedores da entrevista, mas o esforço foi infrutífero.

No Parlamento, o ex-líder é lembrado por votar contra a moção que diminuía a idade para consentimento de homossexuais. Haider era visto como um homem de família, com duas filhas e sem histórias relacionadas ao uso abusivo de álcool. Mas após o acidente que resultou em sua morte, foi revelado que ele estava dirigindo com o dobro da velocidade máxima permitida, e o teste de álcool no sangue apontou índice quatro vezes superior ao tolerável na lei austríaca.

As investigações revelaram que Haider passou suas últimas horas bebendo em um bar gay em Klagenfurt, capital do estado ao Sul, onde ele foi governador. As especulações contam que o ocorrido sucedeu a uma briga entre Haider e Petzner em uma festa.

A morte de Haider também provocou mudanças na estrutura do partido, uma vez que Petzner, além de liderar o BZO, também o representará no Parlamento.

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