Depois de meses, o Sudão anunciou que vai permitir a entrada de 3.000 soldados de paz da ONU na região de Darfur para reforçar a força da União Africana, que não está conseguindo manter a paz no local.
Mas a ONU afirmou que pode levar até seis meses para recrutar e mobilizar os soldados de paz. E o Sudão ainda não concordou com uma força maior, que tenha mais de 20 mil soldados.
Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha estavam pensando em impor sanções contra o Sudão, mas como o país concordou com o plano interino, as sanções devem ficar em suspenso por enquanto, disseram diplomatas.
Os EUA ainda manifestaram ceticismo com o acordo, lembrando que Cartum já havia rejeitado, em acordos anteriores, a entrada de tropas em Darfur, onde pelo menos 200 mil pessoas foram mortas nos últimos anos e 2,5 milhões foram expulsas de suas casas.
"Já passamos por esse caminho", disse o embaixador em exercício dos EUA, Alejandro Wolff. "Vamos esperar as coisas acontecerem de verdade."
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, chamou o acordo de segunda-feira de "um sinal muito positivo" e disse que a ONU e a UA vão agir rápido para recrutar os soldados de paz, que vão equipar centros de controles, mas que não participarão da infantaria.
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