Foi condenado à prisão perpétua o agricultor negro acusado de matar o líder extremista sul-africano Eugene Terreblanche após julgamento no tribunal de Vendersdorp, no norte do país. O ativista era fundador do Movimento de Resistência Africâner, grupo ultradireitista que defendia a supremacia branca.
Chris Mahlangu, 28 anos, era acusado de bater no líder extremista, que tinha 69, até a morte em abril de 2010.
O agricultor disse que não tinha feito nada de errado ao "tirar do mundo" um homem que era chamado por muitos de monstro. A defesa do funcionário negro ainda tentou usar o argumento de que ele agiu em legítima defesa por ter sido violentado por Terreblanche, o que não foi aceito pela Justiça.
O julgamento foi acompanhado por cerca de cem manifestantes a favor de Mahlangu, cantando músicas e gritando palavras de ordem contra a repressão dos brancos, enquanto outros 20 ativistas da supremacia branca levaram um boneco negro com uma corda, pedindo a pena de morte para o agricultor.
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