Combustível
Conflito no Sudão do Sul gera temores sobre transporte de petróleo
O governo do Sudão expressou ontem temores sobre o destino do transporte de petróleo por seu território em razão dos confrontos entre facções rivais no vizinho Sudão do Sul.
O país, que sofre com falta de recursos, deve receber estimados US$ 1,5 bilhão em taxas do Sudão do Sul no ano que vem pelo fluxo de petróleo para exportação que passa por oleodutos instalados em seu território.
O ministro de Informação Ahmed Bilal Osman demonstrou preocupação de que os campos de exploração se tornem vítimas dos confrontos entre forças leais ao presidente Salva Kiir e grupos favoráveis a seu ex-vice-presidente, Riek Machar.
34 mil civis tentaram ontem se refugiar nas instalações das Nações Unidas em Bor e na capital Juba, no Sudão do Sul. Bor foi cenário de episódios violentos ao longo desta semana.
A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que 34 mil pessoas no Sudão do Sul buscam refúgio em três bases da organização no país.
O braço humanitário da ONU disse ontem que 20 mil pessoas procuraram abrigo nas duas bases localizadas na capital, Juba, e que outras 14 mil buscaram socorro em Bor, capital do estado de Jonglei, cenário de episódios violentos nesta semana. Centenas de pessoas se dirigiram para Bentiu, capital do estado de Unidade, onde estão concentrados os campos de petróleo do país.
O quinto voo para retirada de norte-americanos do país foi programado para ontem pela embaixada dos Estados Unidos. Um avião alemão também deveria retirar pessoas do Sudão do Sul ainda ontem.
A missão da ONU no Sudão do Sul informou também que dois soldados indianos foram mortos em sua base e um outro ficou ferido.
O embaixador da Índia na ONU, Asoke Mukerji, disse que três soldados das forças de paz de seu país foram mortos por jovens armados que invadiram o complexo da organização em Akobo, no estado de Jonglei. Um terceiro soldado indiano ficou ferido e foi levado para uma instalação médica da ONU em Malakal.
A missão da ONU emitiu um comunicado condenando "nos termos mais fortes a violência ocorrida em Akobo e que continua em outras partes do país". O documento diz que "pedimos a todos os envolvidos na crise que abstenham-se de mais violência e busquem uma resolução pacífica".
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