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O novo primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, anunciou nesta quarta-feira (26) que proibirá mais uma vez a extração de hidrocarbonetos por fraturamento hidráulico (fracking), um veto que a sua antecessora à frente do governo, Liz Truss, tinha suspendido.
Na sua primeira sessão de controle do governo no Parlamento como premiê, Sunak assegurou que manterá neste âmbito as promessas do programa eleitoral com o qual o seu colega de partido Boris Johnson ganhou as últimas eleições gerais, em 2019, defendendo uma moratória em todos os projetos de fracking.
Um porta-voz de Downing Street confirmou mais tarde que o primeiro-ministro irá reintroduzir a moratória.
Truss, que renunciou ao cargo de chefe de governo na semana passada, tinha suspendido o veto em uma tentativa de reduzir a dependência do Reino Unido da energia estrangeira, mas disse que a perfuração só começaria em áreas onde os residentes locais concordassem.
A votação dos planos energéticos de Truss foi um dos últimos desencadeadores para a queda do seu governo.
Na noite anterior à renúncia, uma revolta de dezenas de deputados tories que não queriam o retorno do fracking causou o caos na Câmara dos Comuns, onde alguns deputados acusaram de “assédio” os conservadores responsáveis pela medida parlamentar.