Um supermercado da cidade de Santiago fechou as portas durante o tremor de terra que atingiu o Chile nesta quarta-feira (16). A rede Líder, do grupo Walmart, alegou que o ocorrido foi devido a “protocolos de segurança”.
Nas redes sociais, no entanto, chilenos acusaram a rede de tentar impedir as pessoas de saírem sem pagar, segundo informações de sites de notícia chilenos, como o “El Dínamo”. Isto porque, em casos de terremoto, a orientação é que as pessoas saíam dos prédios e corram para a rua.
A tese ganhou força depois que um vídeo começou a circular nas redes sociais. As imagens seriam do momento em que os clientes tentam sair do local e encontram as portas fechadas.
O episódio foi no supermercado Líder da antiga avenida General Velásquez (atual Padre Alberto Hurtado), região sul de Santiago, segundo informações do jornal chileno “La Tercera”. A rede anunciou que fará uma investigação interna.
“Lamentamos os inconvenientes que esta situação poderia ter causado àqueles que se encontravam no local”, diz o comunicado. A rede alega que algumas de suas unidades fecham as portas metálicas às 18 horas, devido a protocolos de segurança, enquanto outras permanecem abertas até o final do dia.
“É por isso que, no momento do terremoto, em determinados recintos esta medida preventiva já havia sido aplicada”, alegam. Apesar disso, os mesmos protocolos “incorporam a instrução de levantar de imediato as portas metálicas em caso de emergência, o que lamentavelmente não ocorreu neste caso”.
“Por isto, será levada a cabo uma investigação interna para determinar as causas deste erro, e assim evitar que se repita no futuro”, completa o comunicado.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e apoiadores reagem a relatório da PF que indiciou 37. Assista ao Entrelinhas
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Otan diz que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia