Uma investigação criminal foi aberta na Pensilvânia após autoridades detectarem cerca de 30 pedidos de registro de eleitores e solicitações de voto por correspondência que aparentam ser “fraudulentos”, segundo informações da Fox News.
Esses pedidos, que foram identificados por oficiais eleitorais no Condado de Monroe, incluem formulários supostamente enviados pela organização do Arizona Field and Media Corps, uma subsidiária da Fieldcorp, segundo informações do promotor distrital Mike Mancuso.
Após identificar as irregularidades, as autoridades separaram os formulários e os encaminharam para investigação mais aprofundada.
"A investigação mais ampla continua com referência ao envolvimento da Fieldcorp", afirmou Mancuso em um comunicado, ressaltando que seu escritório trabalha em colaboração com investigadores do Gabinete do Procurador-Geral da Pensilvânia.
Ele pediu calma aos moradores e prometeu uma atualização em breve, reforçando o compromisso com a transparência no processo eleitoral.
A Field and Media Corps, vinculada à organização Fieldcorp e contratada pelo grupo Everybody Votes, atua na coleta de registros eleitorais e possui ligações estreitas com organizações de esquerda.
Segundo a America First Policy Institute (AFPI), a Field and Media Corps recebe financiamento de entidades progressistas, incluindo a Open Society Foundations de George Soros, a federação sindical AFL-CIO e a rede State Voices, que promove campanhas estaduais de cunho esquerdista.
O Condado de Lancaster também relatou problemas similares, informando ter recebido dois lotes de formulários de registro eleitoral que apresentavam indícios de fraude.
Segundo as autoridades locais, os 2,5 mil formulários suspeitos incluíam nomes falsos, caligrafia duplicada e informações de identificação incorretas ou impossíveis de verificar, sinais de fraude que levaram os funcionários a alertarem o Departamento de Estado e o Gabinete do Procurador-Geral para abertura de uma investigação criminal.
As autoridades esclareceram que os formulários comprometidos foram coletados em diferentes locais do condado e não estavam associados a um único partido político.
Em resposta, a procuradora-geral Michelle Henry buscou tranquilizar os eleitores, esclarecendo que, até o momento, os problemas envolvem apenas formulários de registro, e não cédulas de voto.
“Essas tentativas foram frustradas pelas salvaguardas em vigor na Pensilvânia”, afirmou Henry. Ela reforçou que seu escritório “trabalha todos os dias com nossos parceiros para garantir uma eleição justa, livre e segura” e enfatizou que “ofensores que cometerem fraudes serão responsabilizados”.
A situação ocorre em um momento crítico, com a proximidade das eleições presidenciais de 2024, marcadas para terça-feira (5).
Em entrevista recente no The Late Show, da CBS, o senador democrata John Fetterman, da Pensilvânia, prometeu um processo de contagem de votos mais “eficiente e ágil” este ano, reconhecendo a necessidade de evitar problemas nas apurações.
PT se une a socialistas americanos para criticar eleições nos EUA: “É um teatro”
Os efeitos de uma possível vitória de Trump sobre o Judiciário brasileiro
Ódio do bem: como o novo livro de Felipe Neto combate, mas prega o ódio. Acompanhe o Sem Rodeios
Brasil na contramão: juros sobem aqui e caem no resto da América Latina
Deixe sua opinião