Pelo menos 11 pessoas morreram na Nigéria em um ataque de supostos membros da seita radical islâmica Boko Haram no estado de Borno, no norte do país, confirmou neste sábado à Agência Efe o deputado local Ayamu Gwasha.

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O ataque ocorreu na cidade de Damboa -a cerca de 85 quilômetros de Maiduguri, capital de Borno - na madrugada de quinta para sexta-feira, quando um grupo de atiradores disparou de forma indiscriminada, atingindo várias pessoas, afirmou Gwasha.

"Quem atacou nossa gente são os mesmos que mataram 44 pessoas na cidade vizinha de Konduga", disse à Efe por telefone o parlamentar, em referência a outro atentado atribuído aos fundamentalistas islâmicos dias antes.

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"Tínhamos alertado as forças de ordem para que intensificassem a segurança, mas o reforço veio tarde demais", acrescentou.

Nenhum grupo reivindicou, por enquanto, a autoria do ataque em Damboa, apesar de as autoridades acreditarem que tenha sido cometido por integrantes do Boko Haram, que recentemente realizou vários atentados em resposta à ofensiva do exército nigeriano contra os radicais.

Desde 16 de maio, a Nigéria faz uma ofensiva antiterrorista nos estados de Yobe, Borno e Adamawa (todos em estado de emergência), após um aumento da atividade criminosa no norte do país, onde opera o Boko Haram.

O exército da Nigéria anunciou na quarta-feira passada que matou o "número dois" da seita, Momodu Bama (conhecido também como Abu Saad) durante um ataque contra essa seita radical em Borno.

Desde 2009, quando a polícia matou o líder do Boko Haram, Mohammed Yousef, os radicais mantêm uma sangrenta campanha que causou 1.400 mortes, segundo a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW), embora o exército da Nigéria assegure que já tenham morrido mais de 3.000 pessoas. EFE

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