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Ao menos 13 pessoas foram mortas por homens armados em um ataque supostamente sectário a um ônibus de passageiros na província de Baluquistão, no sudoeste do país, nesta terça-feira, no segundo ataque desse tipo em pouco mais de duas semanas.

Os homens armados, que segundo a polícia teriam chegado em uma caminhonete, interceptaram o ônibus nos arredores da capital da província, Quetta. Cinco pessoas ficaram feridas.

"Após interceptarem o ônibus, quatro ou cinco homens armados entraram no ônibus e abriram fogo e depois fugiram", disse o policial Hamid Shakeel à Reuters.

O ônibus levava em sua maioria muçulmanos xiitas da comunidade Hazara, que retornavam de Quetta.

Mas um dos homens feridos, Hussain, contou à Reuters do hospital que cerca de 45 minutos depois de terem saído de Quetta, dois homens que já estavam dentro do ônibus ordenaram ao motorista que parasse e começaram a atirar.

Dez pessoas foram mortas no local, enquanto as outras três morreram no hospital. Havia cerca de 20 pessoas no veículo.

Os feridos foram levados no próprio ônibus a um hospital, e manifestantes inconformados com o ataque incendiaram o veículo após ele ter sido esvaziado, de acordo com a Geo TV, um canal de televisão paquistanês privado. Imagens do local mostraram o ônibus com buracos de bala e fumaça saindo dos lados, com dezenas de homens em volta.

Militantes muçulmanos sunitas leais à Al Qaeda e o Taliban costumam promover ataques regularmente a membros da minoria xiita. Nos últimos meses, os ataques aumentaram.

No dia 20 de setembro, um ataque similar matou ao menos 26 peregrinos xiitas no distrito Mastung quando eles seguiam para o Irã.

Ninguém assumiu responsabilidade pelo ataque de terça-feira.

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