Porta-voz da presidência da Argentina, Manuel Adorni, comunica a prisão dos indivíduos suspeitos de articular plano terrorista.| Foto: EFE
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Três pessoas suspeitas de fazer parte de uma célula terrorista, uma delas de nacionalidade síria, foram detidas na terça-feira (2) em diferentes pontos da cidade de Buenos Aires e arredores, como parte de uma investigação policial que presume que o objetivo do grupo era “planejar uma eventual ação terrorista na capital da Argentina”, informaram nesta quarta fontes oficiais.

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“Os detetives da Unidade de Investigação Antiterrorista da Superintendência Federal de Investigações detiveram três homens maiores de idade, um deles de nacionalidade síria, que poderiam pertencer a uma célula terrorista”, disse a Polícia Federal Argentina (PFA) em um comunicado divulgado hoje.

Um dos indivíduos havia tentado entrar na Argentina em um avião vindo da Colômbia e foi preso quando chegou ao aeroporto Jorge Newbery, em Buenos Aires.

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Além disso, dois outros indivíduos foram presos no centro de Buenos Aires e na cidade de Avellaneda, supostamente relacionados a uma remessa internacional “de um pacote suspeito pesando 35 quilos, vindo do Iêmen”, que seria recebido em uma das casas dos investigados.

A polícia também tem indícios da entrada na Argentina de três outros cidadãos de origem síria e libanesa, que, após chegarem em voos comerciais separados, se reuniriam em Buenos Aires para “planejar uma eventual ação terrorista”.

As prisões foram o resultado de uma investigação realizada por detetives da PFA, juntamente com agentes da Direção Nacional de Inteligência Criminal do Ministério da Segurança e da Polícia de Segurança Aeroportuária, sob as ordens do Tribunal Federal Criminal e Correcional Nacional No. 1, chefiado pela juíza María Servini.

O porta-voz da presidência, Manuel Adorni, destacou “o esforço de colaboração” entre os diferentes órgãos policiais e de investigação que resultou na prisão de “três indivíduos suspeitos de planejar ações terroristas”.

“Gostaríamos de parabenizar especialmente a ministra de Segurança, Patricia Bullrich, e todas as forças de segurança envolvidas, que realizaram um trabalho de inteligência altamente profissional; é claro, trabalhando em conjunto com o judiciário e respondendo a uma solicitação expressa do presidente da nação”, declarou.

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No momento, as forças de segurança permanecem em alerta para a possível chegada de outros supostos terroristas. A investigação judicial continua com a análise do conteúdo dos telefones celulares apreendidos dos detidos.